Secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do MDHC, Anna Paula Feminella, coordenou painel sobre o tema no último dia do encontro (Foto: Thiago Araúgo)
As ações de tecnologia assistiva que integram o plano nacional Novo Viver sem Limite foram destaque, nessa quinta-feira (1º), no último dia da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília. A secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Anna Paula Feminella, coordenou um painel sobre o tema.
Ao iniciar as discussões, Feminella ressaltou a importância da promoção de tecnologias assistivas para o exercício de direitos humanos das pessoas com deficiência. “Essa agenda é fundamental para todo o Brasil. Uma a cada cinco famílias tem, pelo menos, uma pessoa com deficiência. Logo, quando o governo investe em recursos e em tecnologias para garantir a qualidade de vida das pessoas com deficiência, estamos fazendo bem para todo o país”, disse.
Destaques
O painel discutiu três ações que integram o Novo Viver sem Limite, que é Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência: a implantação de 28 unidades do Sistema Nacional de Laboratórios de Tecnologia Assistiva (SisAssistiva), a criação de 27 centros para pesquisa e acesso desses recursos – além da implantação da Central Nacional de Interpretação de Libras.
Presente no debate, a diretora de Tecnologia Social, Economia Solidária e Tecnologia Assistiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Sônia da Costa, explicou que o SisAssistiva está em fase de implementação. “Já realizamos o Seminário Marco Zero SisAssistiva com todos os 28 projetos que vão integrar essa rede de laboratórios”, destacou.
A rede de laboratórios tem o objetivo de promover o avanço científico, tecnológico, inovador e empreendedor na área de tecnologia assistiva no Brasil. Ao todo, serão investidos R$ 72,5 milhões na criação do sistema.
Participações
O painel que apresentou o avanço das ações do Novo Viver sem Limite na área de tecnologia assistiva contou também com a participação da representante do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), Juliana Kelmy Macario Barboza Daguano, e da advogada Adriana Monteiro da Silva.
Fonte: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania