A parceria prevê estudos, campanhas e medidas de promoção do setor terciário, que representou 67,4% do PIB de 2023. Ao longo de três anos, serão executadas 23 ações em seis eixos
Para impulsionar o desenvolvimento das empresas do setor de comércio e serviços, os ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP) e a Confederação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) assinaram, nesta quarta-feira (26), acordo de cooperação técnica para melhorar a competitividade das empresas do setor, com ações em áreas como fortalecimento do comércio eletrônico nacional, apoio a novas tecnologias, comércio informal e crédito.
A parceria prevê estudos, campanhas e medidas de promoção do setor terciário, que representou 67,4% do PIB de 2023. Ao longo de três anos, serão executadas 23 ações (leia abaixo).
Na cerimônia de assinatura, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, destacou a importância da parceria para impulsionar o setor de comércio e serviços, responsável 71% dos empregos de carteira assinada.
“Nós queremos ouvir propostas, sugestões, ideias para melhorar a produtividade, atrair mais investimento e gerar o que há de mais importante que é emprego e renda para as pessoas”, ressaltou o ministro Alckmin.
Para o secretário executivo do MEMP, Francisco Tadeu de Alencar, a atuação conjunta busca resolver gargalos e fazer os empreendedores prosperar.
Na avaliação do presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Tadros, o acordo cria um ambiente de trabalho contínuo focado na melhoria do setor. “O objetivo é formular propostas de políticas públicas eficazes para o crescimento do país e para um ambiente favorável ao desenvolvimento dos setores representados no comércio e serviços”, explicou.
Plano de Trabalho
A parceria prevê que, ao longo de três anos, serão executadas 23 ações, divididas em seis eixos.
No eixo de apoio à implementação de novas tecnologias, serão realizados estudos sobre dados econômicos do setor de tecnologias, como ampliar as ferramentas digitais pelas Micro e Pequenas Empresas (MPE) e o uso de ferramentas digitais para acesso a mercado.
Para promover o comércio eletrônico, serão realizados estudos para identificar o cenário nacional, o impacto das compras de sites estrangeiros e alternativas para aumentar o número de micro e pequenas empresas exportadoras, além de buscar soluções para impulsionar a presença das MPE no comércio on-line.
Com foco na capacitação, o eixo três vai apoiar a divulgação das ações do programa Brasil Mais Produtivo, que tem medidas para digitalizar MPE industriais e de comércio e serviços. Além disso, a formação de mãos de obra qualidade em tecnologia da informação e treinamentos para aumentar a produtividade das empresas também estão na pauta.
No eixo pirataria e comércio informal, as ações conjuntas vão apoiar ações para fomentar o comércio eletrônico legal, inclusive com análise das experiências internacionais de combate à pirataria.
A cooperação prevê, ainda, identificar e solucionar os principais gargalos enfrentados pelo setor de comércio e serviços para acesso a crédito.
Por fim, o sexto eixo é o de ambiente de negócios, que vai desenvolver trabalhos para modernização desse ambiente, com foco nas micro e pequenas.
O ACT se junta ao Fórum MDIC de Comércio e Serviços (FMCS) nos esforços do governo para o desenvolvimento do comércio e serviços. O setor terciário tem grande abrangência, que vai desde empreendimentos locais até grandes redes de varejo, impulsionando a circulação de bens e estimulando a atividade econômica. Além disso, há setores de serviços que incorporam atividades de alta tecnologia e que demandam mão de obra especializada, promovendo inovação e competividade.
Fonte: Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte
