A oficina busca definir produto mínimo viável para o novo Obrasgov.br 2.0.
Entre os dias 13 e 16 de maio, a equipe da Diretoria de Transferências e Parcerias da União (Dtpar), da Secretaria de Gestão e Inovação, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, e os parceiros da Rede de Parcerias participaram da Oficina: gestão e acompanhamento de obras públicas, que aconteceu Serpro, parceiro tecnológico do MGI. O objetivo da oficina é definir um MVP (produto mínimo viável) para o novo Obrasgov.br 2.0, que passará a contar com um módulo de gestão e gerenciamento de projetos de investimentos em infraestrutura.
A oficina foi idealizada com foco nos gestores federais, estaduais, municipais e sociedade civil, bem como órgãos de controle e técnicos que acompanham e executam as infraestruturas públicas. A proposta consiste em entregar funcionalidades essenciais para que o produto seja útil e possa ser testado com um mínimo de esforço e recursos, permitindo a identificação de pontos de melhoria antes de um lançamento completo.
De acordo com o diretor do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Hugo Marques, a experiência da oficina representa muito o que a Rede de Parcerias traz como missão: a ideia de colaboração e melhoria. “Esse é um desafio do primeiro passo de um produto que fará a diferença na ponta. Todos aqui são transformadores desse processo. Pensar no Obrasgov.br 2.0 é pensar no cidadão, com olhares distintos e foco nas necessidades da sociedade”, explicou o diretor.
Futuro próximo
O lançamento do produto, resultado dessa imersão, ainda não tem data marcada, mas já está em fase bem avançada. A nova plataforma de gestão de infraestrutura vai abarcar o Obrasgov.br 2.0 e poderá também ser utilizada na gestão de parcerias do Transferegov.br, além de permitir a gestão de todo o ciclo de vida de infraestrutura: planejamento, execução, fiscalização, prestação de contas, operação e manutenção.
A perspectiva é que esta nova plataforma traga também inovação, como a possibilidade de receber projetos modelados em BIM (Building Information Modelling). A metodologia possibilita não apenas “construir virtualmente”, mas realizar diversos tipos de análises e simulações, antecipando eventuais problemas que não eram possíveis de serem identificados no método tradicional de elaboração de projetos.
Colaboração
A iniciativa é colaborativa, inovadora e completa, pois permite a transparência no uso dos recursos públicos. Para debater a proposta, MGI e Serpro contaram com a parceria da Caixa Econômica Federal, Codevasf, Ministério da Saúde, Ministério das Cidades, Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, entre outros, que foram essenciais na construção desse processo.
Para a Coordenadora-Geral de Informações e Monitoramento de Obras do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Giovanna Ferreira, no âmbito da infraestrutura, “a política pública realizada e entregue, de fato, é um dos desafios da administração pública”, esclareceu. Ela informou que “o objetivo agora é construir algo inovador para atenuar, principalmente, o grande número de obras paralisadas, inacabada e sem previsão de retomada”, completou.
O Obrasgov.br, instituído em 2021, foi um avanço para a governança de obras. Esse é um passo a mais, pois o Obrasgov.br 2.0 trará todas as etapas da execução de obra, contribuindo ainda mais para a gestão e governança de obras públicas pelo Brasil.
Para Sávio Lima, da equipe de design de produtos do Serpro, que conduziu a oficina juntamente com Rafael Mafra e a equipe de Daniel Alcântara, “o Obras 2.0 é um produto com potencial para impactar a gestão e o acompanhamento de empreendimentos em diversos ministérios e municípios, dos grandes até os menores. É muito gratificante para o Serpro fazer parte de mais um projeto desafiador junto ao MGI. Estamos ansiosos pelos próximos passos”, concluiu.
Fonte: Transferegov.br