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CGU destaca integridade e transparência no 1º Seminário de Governança, Riscos, Controle e Integridade

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Publicado em: 26/08/2025 13:08
Durante o evento, o ministro Vinícius de Carvalho reforçou compromisso com fortalecimento das instituições e combate à corrupção
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Vinícius destacou que a CGU empacotou, dentro do Plano de Integridade e Combate à Corrupção, mais de 250 ações que abrangem desde transparência até repressão a ilícitos. – Foto: Kenzo Suzuki/ASCOM CGU

A Controladoria-Geral da União (CGU) participou, nos dias 20 e 21 de agosto, do 1º Seminário de Governança, Riscos, Controle e Integridade, promovido pelo Ministério da Fazenda, em Brasília. O evento reuniu autoridades e especialistas para discutir avanços, desafios e oportunidades na consolidação de uma gestão pública mais íntegra, eficiente e voltada à geração de valor para a sociedade.

Durante sua participação no Painel Solene, o ministro da CGU, Vinícius de Carvalho, ressaltou a importância de fortalecer a legitimidade e a resiliência das instituições públicas, indo além da visão restrita de integridade como simples ausência de corrupção. Ele destacou ações da CGU nos últimos anos, como a recuperação de recursos, ampliação da transparência e parcerias em operações de combate a fraudes, defendendo que instituições íntegras precisam ser legítimas, eficientes, efetivas e resilientes.

Vinícius destacou que a CGU empacotou, dentro do Plano de Integridade e Combate à Corrupção, mais de 250 ações que abrangem desde transparência até repressão a ilícitos. “Isso tem um impacto enorme na construção da legitimidade da ação do Estado, de modo que a população possa enxergar no Estado brasileiro um Estado que é eficiente, que entrega políticas públicas”, afirmou.

Mesa-redonda debate integridade e transparência

Na mesa-redonda “Integridade e Transparência: Perspectivas no Setor Público”, a secretária de Integridade Pública da CGU, Patrícia Álvares de Azevedo Oliveira, destacou os avanços e desafios na promoção da integridade no setor público. Ela ressaltou a evolução do conceito

Secretária de Integridade Pública da CGU, Patrícia Álvares de Azevedo Oliveira
Secretária de Integridade Pública da CGU, Patrícia Álvares de Azevedo Oliveira

de integridade, que deixou de estar associado apenas ao combate à corrupção e passou a envolver também gestão de riscos, legitimidade institucional, respeito a direitos e participação social. “Integridade não é responsabilidade de uma só área, mas de todos os servidores. O grande desafio é adaptar programas de integridade à realidade de cada órgão e promover políticas públicas eficazes para a sociedade”, disse Patrícia.

Já a secretária nacional de Transparência e

Secretária nacional de Transparência e Acesso à Informação, Lívia Oliveira Sobota
Secretária nacional de Transparência e Acesso à Informação, Lívia Oliveira Sobota

Acesso à Informação, Lívia Oliveira Sobota, falou sobre a importância da transparência como parte essencial da integridade e como instrumento de fortalecimento da gestão pública. Ela defendeu o avanço para uma cultura de dados abertos e ressaltou que a transparência deve ser entendida como habilitadora das entregas do Estado, conectando-se ao debate sobre participação social e confiança democrática. “Nossa missão é apoiar a gestão pública para que seja mais eficiente, permeável e conectada à sociedade, fortalecendo a democracia”, concluiu.Mesa-redonda: Controle estratégico e gestão de riscos para a geração de valor público

O seminário também contou com a presença da secretária-executiva da CGU, Eveline Brito, durante mesa-redonda no segundo dia do evento. Em sua participação, Eveline destacou reflexões sobre os desafios e perspectivas da gestão de riscos e controles no setor público. Entre os temas abordados, enfatizou a importância da decisão baseada em dados e evidências para orientar políticas públicas; o papel da cultura organizacional na consolidação da gestão de riscos; o uso da inovação tecnológica como acelerador, e não apenas acessório, nesse processo; e a necessidade de garantir sustentabilidade e continuidade das práticas de integridade mesmo diante de mudanças de gestão.

A secretária-executiva afirmou que é preciso envolver as pessoas, esclarecer, comunicar o que está sendo feito. “A gestão de riscos sobrevive à mudança de gestão quando ela integra o consciente, a cultura da organização”, disse.

Mesa-redonda Controle estratégico e gestão de riscos para a geração de valor público
Fonte: Controladoria – Geral da União