Transmissão apresentou novidades sobre cargos, número de vagas, cadastro de reserva e medidas de inclusão.
Candidatos interessados de todo o país acompanharam, na última sexta-feira (4/7), a live tira-dúvidas sobre a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2), realizada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O evento foi transmitido ao vivo no canal oficial do MGI no YouTube e teve como convidado o especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Pedro Assumpção Alves, que também é assessor do CPNU.
Durante a live, Pedro Assumpção reforçou que cada pessoa candidata só pode se inscrever em um único bloco temático e que, para tomar essa decisão, é fundamental que se leia o edital com atenção. “A escolha do bloco deve considerar sua vocação, sua trajetória, sua formação. O edital é a primeira leitura obrigatória de quem quer ingressar no serviço público”, afirmou. Nesta edição, há nove blocos temáticos, sendo dois deles dedicados a cargos de nível intermediário — um voltado à área da saúde e outro à área de regulação.
O CPNU 2 mantém a estrutura de etapas usada no primeiro certame: primeiro, as provas objetivas; depois, as discursivas. As provas dissertativas serão aplicadas a um grupo de candidatos correspondente a nove vezes o número de vagas de cada cargo. A lista de espera — novo nome do chamado “cadastro de reserva” — será composta por até duas vezes o número de vagas imediatas.
Cotas e medidas de inclusão
A live também abordou as ações afirmativas previstas no edital. O concurso reserva 5% das vagas para pessoas com deficiência (PcD), conforme previsto na Constituição Federal, e garante a aplicação da Nova Lei de Cotas (Lei nº 14.723/2023) para pessoas negras e indígenas.
Uma das inovações é a política de equiparação entre homens e mulheres na convocação para a prova discursiva. “Não se trata de cotas, mas de uma medida para corrigir um padrão histórico de exclusão das mulheres na fase discursiva”, esclareceu o especialista. A medida não retira vagas de ninguém e busca apenas garantir paridade no acesso à segunda etapa, desde que todos os critérios sejam atendidos.
Outros temas abordados
Também foram respondidas perguntas sobre:
- Teletrabalho: não é permitido para novos servidores durante o primeiro ano de trabalho na Administração Pública, conforme portaria vigente.
- Localidade dos cargos: quando não definida no edital, presume-se exercício em Brasília, mas a lotação pode ocorrer conforme o interesse da administração.
- Isenções de taxa: valem para pessoas inscritas no CadÚnico, doadores de medula óssea, ex-bolsistas do ProUni e ex-financiados do FIES. A verificação será feita com base no CPF e nas bases dos órgãos competentes.
Inscrições abertas até 20 de julho
O CPNU 2 oferece 3.652 vagas em 32 órgãos da administração pública federal. As inscrições seguem abertas até 20 de julho de 2025, com taxa única de R$ 70. O processo é executado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), sob coordenação da Enap e do MGI. As provas serão aplicadas em 228 cidades brasileiras.
Mais informações estão disponíveis na página oficial do concurso:
https://www.gov.br/gestao/pt-br/concursonacional
Fonte: Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos