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Brasília, July 2, 2025 5:36 AM

Eletrobras vai recuperar nascentes e áreas degradadas em Minas Gerais, com R$ 40 milhões oriundos da capitalização

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Publicado em: 01/07/2025 14:07 | Atualizado em: 01/07/2025 15:07

Ações, que podem abranger até 169 municípios mineiros, vão trazer benefícios para a saúde pública e a geração de empregos.

A Eletrobras vai dar início a recuperação de nascentes e áreas degradadas em Minas Gerais. A iniciativa, que deve abranger até 169 municípios, prevê a implementação de 200 Unidades Demonstrativas de Recuperação de Nascentes em áreas selecionadas da bacia hidrográfica do Rio Grande e conta com recursos da ordem de R$40 milhões. O trabalho incluirá a restauração da vegetação e a contenção de processos erosivos, com benefícios para as populações locais, por meio da melhoria das condições de saúde pública e geração de empregos verdes.

Desde que se tornou uma empresa privada, a Eletrobras passou a cumprir compromissos assumidos em sua capitalização, entre eles o repasse anual de recursos para programas de desenvolvimento regional e revitalização ambiental, previstos em lei. A aplicação desses recursos é definida pelo governo federal, sob a coordenação dos Ministérios de Minas e Energia (MME) e da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR). Essa ação representa uma resposta social à capitalização da empresa, alinhando desenvolvimento regional e sustentabilidade.

As ações, também inseridas dentro do Novo PAC, irão atender municípios na região de influência de cinco sub-bacias hidrográficas do Rio Grande: Alto Rio Grande; Rios das Mortes e Jacaré; entorno do reservatório de Furnas; Rio Verde; e Rio Sapucaí. A Eletrobras iniciará contato com as prefeituras da região e, até o momento, já foram mapeadas áreas em 32 municípios: Aguanil, Barbacena, Boa Esperança, Cabo Verde, Campo Belo, Cana Verde, Candeias, Capitólio, Carvalhos, Conceição da Aparecida, Conceição da Barra de Minas, Cristais, Delfinópolis, Divisa Nova, Formiga, Ilicínea, Lavras, Liberdade, Machado, Nazareno, Nepomuceno, Passos, Perdões, Ribeirão Vermelho, Santa Rita do Ibitipoca, Santana do Garambéu, Santo Antônio do Amparo, São João Del Rei, Serrania, Três Corações, Três Pontas e Varginha.

“Esta iniciativa marca mais uma etapa no cumprimento dos compromissos assumidos pela Eletrobras no processo de capitalização. A recuperação de áreas degradadas é uma iniciativa concreta, que gera benefícios diretos para as comunidades, fortalece a segurança hídrica e contribui para a preservação da biodiversidade”, afirma o diretor de Engenharia e Implementação de Fundos Regionais da Eletrobras, Domingos Andreatta.

A recuperação atingirá áreas públicas e privadas, com foco na contenção de processos de degradação do solo, aumento da cobertura vegetal e melhoria das condições socioambientais. Serão atendidas pelo menos 200 áreas selecionadas por meio de metodologia desenvolvida pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) em parceria com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional. O método orienta a aplicação eficiente dos recursos, priorizando áreas com maior potencial de retorno social e ambiental.

Por que Unidades Demonstrativas?

As Unidades Demonstrativas de Recuperação de Nascentes foram concebidas como modelos práticos e replicáveis de restauração ambiental. Instaladas em áreas estratégicas, elas reúnem técnicas de proteção das nascentes e controle da degradação do solo, com foco na preservação dos recursos hídricos e na conservação da biodiversidade. Além de fortalecer a segurança hídrica, as unidades funcionam como espaços de educação ambiental e engajamento comunitário, incentivando o manejo sustentável do solo e contribuindo para a formulação de políticas públicas voltadas à proteção ambiental em larga escala.

Entre os principais benefícios da iniciativa estão a melhoria da saúde pública, por meio da preservação da água e da qualidade do ar, o estímulo à produção sustentável de alimentos, a geração de empregos verdes e o fortalecimento do turismo ecológico e do engajamento comunitário. Do ponto de vista ambiental, a ação contribui para a conservação da biodiversidade, a proteção de nascentes e corpos d’água, a restauração de áreas degradadas e a manutenção de serviços ecossistêmicos essenciais, como a polinização, a fertilidade do solo e o controle biológico.

Fonte: Casa Civil