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Brasília, May 8, 2024 11:56 PM

Integração de base de dados gerou economia de R$ 7,5 bilhões ao Governo Federal em 2023

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Publicado em: 10/04/2024 14:04

A Durante participação no evento Rumos, secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS destaca importância de qualificação das informações e da busca ativa para benefícios chegarem a quem mais precisa

integração de dados entre bases do Governo Federal promoveu uma economia de R$ 7,5 bilhões em 2023. Em participação no evento Rumos, um desdobramento do caderno especial do Jornal Valor Econômico, a secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único, Letícia Bartholo, detalhou a experiência exitosa de cruzamento de informações do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) com o CadÚnico.

A qualificação do Cadastro Único, que vem sendo realizada desde 2023 pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), contou com a incorporação das informações do CNIS, que reúne mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

“Toda política é social, porque toda política é um pacto social”, lembrou Letícia Bartholo, citando a frase do professor Marcelo Medeiros (IPEA), durante a participação na mesa que debateu o Combate à Desigualdade e à Pobreza. O CadÚnico é usado para identificar e mapear as famílias de baixa renda do país para 38 programas sociais, como o recém-lançado Pé-de-meia do MEC, que destinará um benefício aos estudantes do ensino médio.

A secretária do MDS reforçou ainda a importância da busca ativa, em parceria com estados e municípios, para que os programas cheguem a quem mais precisa. Um exemplo é o Bolsa Família, que em um ano incluiu 3,21 milhões de famílias nos pagamentos. “Não conseguimos verificar tudo apenas pelos dados, é preciso ir a campo. A pobreza no Brasil tem uma característica de volatilidade”. E reforçou a importância de combater a desigualdade sem onerar os mais pobres: “o combate à desigualdade precisa se dar pelo topo da distribuição de renda”.

Alcielle Santos, diretora de educação do Instituto Iungo, presidenta da cooperativa de professores ‘Cipó Educação’ e integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social e Sustentável da Presidência da República ressaltou a importância de as políticas públicas serem formuladas com a participação da sociedade civil. “Quando um país diminui a sua desigualdade, melhora tudo: a segurança pública, a educação, tudo”.

Alexsandro do Nascimento Santos, diretor de políticas e diretrizes da educação integral básica, da Secretaria de Educação Básica, do Ministério da Educação, lembrou que é preciso uma educação com autonomia. “Uma educação para o mundo do trabalho. Uma inserção autônoma e qualificada no mundo do trabalho. Sem ser uma oposição ao ensino de qualidade, mas dando condições, inclusive financeiras, de dar suporte ao estudante que queira empreender, como escolha”.

O encontro desta segunda-feira (8.04), em São Paulo, foi um desdobramento do caderno especial Rumos, que o Valor publica todos os anos com reportagens discutindo temas sobre o Brasil e contou com autoridades e representantes de instituições financeiras, acadêmicas e empresariais.

 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome