Representantes da pasta participam de evento, em Bruxelas, promovido por entidade referência em redes críticas de comunicação
O Ministério das Comunicações participa, nesta semana, da Critical Communications World (CCW), um dos principais eventos globais sobre redes críticas de comunicação. Realizado entre os dias 17 e 19 de junho, em Bruxelas, na Bélgica, o encontro reúne autoridades, reguladores, empresas e especialistas para discutir soluções tecnológicas que garantam comunicações seguras e ininterruptas, essenciais em emergências.
As chamadas redes críticas são sistemas de comunicação que não podem falhar. Utilizadas por forças de segurança, defesa civil e outros órgãos estratégicos, essas redes são fundamentais para proteger vidas, dados e a soberania nacional. O objetivo da delegação brasileira é conhecer experiências internacionais e tecnologias que possam ser adotadas na Rede Privativa de Comunicação da Administração Pública Federal (RPC-APF).
Representam o ministério no evento o coordenador-geral de Aprimoramento do Ambiente de Investimento, Eduardo Takafashi, e o gerente de projetos, Hugo Monteiro Jácome. Também integram a delegação brasileira representantes da Anatel, EAF (Entidade Administradora da Faixa), Telebras, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
“É uma excelente oportunidade para aprofundarmos o conhecimento sobre o ecossistema de missão crítica e as tecnologias voltadas à segurança e à comunicação de emergência”, afirmou Takafashi.
Promovido pela TCCA (The Critical Communications Association), entidade referência global no tema, o evento debate tendências como interoperabilidade, redes móveis de alta disponibilidade, uso de inteligência artificial, segurança ponta a ponta e estratégias para ambientes de missão crítica.
“Será possível acompanhar de perto as tendências tecnológicas, os modelos de governança adotados por outros países e as soluções de interoperabilidade que estão sendo aplicadas globalmente. A presença neste evento demonstra a prioridade que o Ministério está dando à implementação da RPC-APF, um projeto muito importante para garantir a proteção das informações governamentais e a eficiência na prestação de serviços públicos em situações críticas”, concluiu Takafashi.
Rede Privativa
Com atuação do Ministério das Comunicações na sua implementação, a RPC-APF tem como objetivo prover uma infraestrutura de comunicação segura, resiliente e soberana para órgãos federais, com prioridade para áreas sensíveis como segurança pública, defesa, proteção civil e gestão estratégica.
A política pública prevê o uso de redes móvel de alta disponibilidade, segurança de ponta a ponta, e serviços críticos de voz, dados e vídeo.
Fonte: Ministério das Comunicações